meio assim
tom waits com jobim
jerry atrás do zé
punk rock e afoxé
de tóquio à trindade
stravinsky e mozart
lispector paquerando com quintana
platão apaixonado por muçulmana
um pouco de novela, um outro de futebol
pintado à aquarela, conservado em formol
meio assim, meio assado
é volumoso, é chapado
um grande amor desapegado
é alegria triste pra caralho
Compositor, arranjador e intérprete; editor, produtor e técnico de som; responsável pela Cereja Azul; estudante de Arquivologia na UFSC e estagiário na Fundação Franklin Cascaes. Interessado em estética, ética, psicanálise e poesia.
25 dezembro, 2013
20 dezembro, 2013
Súbita poesia para a moça que passa
De vez em quando olho uma linda moça que passa
E só o que eu queria era poder fitá-la pelo resto de minha vida
Ver sua escura saia fina balançar ao leve sopro de meu levado amigo vento
Penetrar o soslaio de seu olhar que tenta brilhar pelo perfil de seus cabelos coloridos
Metros e mais metros de pernas que carregam toda a tristeza de estar longe de mim
Pra longe de mim.
Só, passa, já passou.
Tão linda quanto uma única flor repetida mil vezes
Escapada de um portão pátrio
Aberta, escancarada, arregaçada feito bico de pinto faminto
Úmido feito amor e saliva e choro e boas vindas
À tua frente os seios se mostram sempre
Em volume e lembrança, segura e criança
Balança com as batidas dos pés e do coração
Que cai e choca
E morre no concreto, nas pedras, nas cincas e no cinza do chão
Por onde passou.
E só o que eu queria era poder fitá-la pelo resto de minha vida
Ver sua escura saia fina balançar ao leve sopro de meu levado amigo vento
Penetrar o soslaio de seu olhar que tenta brilhar pelo perfil de seus cabelos coloridos
Metros e mais metros de pernas que carregam toda a tristeza de estar longe de mim
Pra longe de mim.
Só, passa, já passou.
Tão linda quanto uma única flor repetida mil vezes
Escapada de um portão pátrio
Aberta, escancarada, arregaçada feito bico de pinto faminto
Úmido feito amor e saliva e choro e boas vindas
À tua frente os seios se mostram sempre
Em volume e lembrança, segura e criança
Balança com as batidas dos pés e do coração
Que cai e choca
E morre no concreto, nas pedras, nas cincas e no cinza do chão
Por onde passou.
10 dezembro, 2013
07 dezembro, 2013
presença ausente
o charme da saudade
é presentear a ausência
de quem se ama.
sad is
to miss:
said long
love lost.
é presentear a ausência
de quem se ama.
sad is
to miss:
said long
love lost.
02 dezembro, 2013
O mar bate
(Mar lon Oliveira)
O mar bate
nas pedras
tentando ser um
com elas.
(Lui bar bossa)
bate bate em vão
tolo mar se funda
vida e termina
praia em espuma
de morte e pedra
(Mar lon oliveira)
Mas ressurge
maré após maré!
- com Marlon Oliveira.
O mar bate
nas pedras
tentando ser um
com elas.
(Lui bar bossa)
bate bate em vão
tolo mar se funda
vida e termina
praia em espuma
de morte e pedra
(Mar lon oliveira)
Mas ressurge
maré após maré!
- com Marlon Oliveira.
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